Foram, dirigiram-se á tal casa. Em manada, ngo-ngo-ngo, bateram aporta. O residente confirmou, tinha dado o9s livros ao pedinte. Explicava-se em termos, quando, de repente, proclamou um pranto:
─ Não me tragam os livros de volta, por amor de Deus!
Dava pena: o homem, ainda de pijama, molhando as flanelas, os visitantes lhe consolaram, absurdo personagem que ansiava o desaparecimento de seus bens. Não declarava ele, vocês é que não entendem. Enchi estantes e estantes com tais literaturas. Nunca li quase nenhum. Agora me quis livrar deles. Mandei 15 caixotes para as tabacarias. Todos vieram de volta, os tabanqueiros disseram que o produto não tinha já nenhuma venda. A propósito, nenhum dos excelentíssimos está interessado em levar alguns livrinhos? É de graça, um caixote sem mais obrigações. Ninguém quer? Então, senhores, porque se vão embora, assim com essa pressa? É só um caixotinho, só unzinho …
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